sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ONU proclama 2011 como Ano Internacional para Afro-Descendentes














Em mensagem à Assembleia-Geral, Ban Ki-moon diz que o evento pretende reforçar o compromisso político para erradicar a discriminação.


Nova York (EUA) - As Nações Unidas lançaram, em Nova Iorque, o Ano Internacional para Descendentes de Africanos. Num discurso, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon explicou o objectivo do evento, que será marcado em 2011. Segundo ele, o Ano


Internacional tentará fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação a descendentes de africanos. A iniciativa também quer promover o respeito à diversidade e herança culturais. Numa entrevista à Rádio ONU, de Cabo Verde, antes do lançamento, o historiador guineense Leopoldo Amado, falou sobre a importância de se conhecer as origens africanas ao comentar o trabalho feito com quilombolas no Brasil.

Dimensão
"Esses novos quilombolas têm efetivamente o objetivo primordial de fortalecer linhas de contato. No fundo restituir-se. Restituir linhas de contatos, restituir aquilo que foi de alguma forma quebrada, aquilo que foi de alguma forma confiscada dos africanos, que é a possibilidade de reestabelecer a ligação natural entre aqueles que residem em África, que continuam a residir em África e a dimensão diaspórica deste mesmo resgate. A dimensão diaspórica da África é efetivamente larga e grande", disse. Ban lembrou que as pessoas de origem africana estão entre as que mais sofrem com o racismo, além de ter negados seus direitos básicos à saúde de qualidade e educação.

Declaração de Durban
A comunidade internacional já afirmou que o tráfico transatlântico de escravos foi uma tragédia apavoradora não apenas por causa das barbáries cometidas, mas pelo desrespeito à humanidade.
O Secretário-Geral concluiu a mensagem sobre o Ano Internacional para os Descendentes de Africanos, a lembrar que a Declaração de Durban e o Programa de Acção que pede aos governos para assegurarem a integração total de afro-descedentes em todos os aspectos da sociedade.


Fonte: UNIFEM e
negronamidiars.blogspot.com

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